1 – Meteoro do Atlântico Sul
No início de fevereiro, um corpo celeste possivelmente rochoso de aproximadamente 5 metros de diâmetro entrou na atmosfera do nosso planeta a dezenas de quilômetros por segundo. Segundo os astrônomos que investigaram o evento, conforme o objeto foi penetrando em direção à superfície, sua estrutura foi sendo pulverizada graças à ação do ar, que foi sendo comprimido e aquecido diante do meteoro . A rocha explodiu entre 20 e 30 quilômetros da superfície e passou raspando aqui pelo Brasil, liberando uma quantidade de energia equivalente a 13 mil toneladas de TNT semelhante à detonação da bomba atômica de Hiroshima. Por sorte, tudo aconteceu sobre o mar e, curiosamente, ninguém sequer viu o meteoro. Só ficamos sabendo de sua passagem explosiva por conta das perturbações atmosféricas que foram registradas após sua destruição2 – Meteoro de Chelyabinsk
Há três anos, os habitantes da região de Chelyabinsk, na Rússia, não tiveram a mesma sorte que nós, brasileiros. Na ocasião, um meteoro penetrou na atmosfera e explodiu no céu liberando uma quantidade de energia equivalente a 500 mil toneladas de TNT ou 30 vezes o que foi liberado quando a bomba de Hiroshima foi detonada. O evento causou danos em mais de mil residências em um raio de quase 90 quilômetros, e deixou mais de mil feridos. De acordo com as estimativas, o objeto celeste contava com 20 metros de diâmetro e viajava a uma velocidade de 20 quilômetros por segundo quando explodiu. Além disso, ele era composto por ferro, olivina e sulfitos, e as ondas de choque começaram a ser notadas a 90 quilômetros da superfície. O meteoro começou a se desintegrar quando estava a cerca de 80 quilômetros de altitude, e finalmente explodiu perto de 35 quilômetros sobre Chelyabinsk3 – Meteoro 2008 TC3
Na madrugada de 7 de outubro de 2008, um meteoro que foi batizado de “2008 TC3” penetrou na atmosfera terrestre sobre o Sudão, explodindo no céu com uma energia equivalente à detonação de mil toneladas de TNT. Segundo os cientistas que investigaram o evento, o objeto contava com 4 metros de diâmetro e pesava 80 toneladas, e viajava no céu a velocidades de 13 quilômetros por segundo. O meteoro se transformou em uma enorme bola de fogo que iluminou o céu africano, e sua passagem pode ser observada a mil quilômetros de distância do local onde ocorreu a explosão. O evento não foi tão comentado como os que descrevemos nos itens anteriores, mas teve bastante relevância científica, pois, ao contrário do meteoro de Chelyabinsk e o que caiu perto do Brasil, os astrônomos conseguiram detectar, acompanhar e estudar a chegada do 2008 TC34 – Meteoro de Tunguska
Também conhecido como “Evento Tunguska”, o incidente envolvendo o meteoro que atingiu essa região russa (que fica na Sibéria) é um dos mais famosos que já foram testemunhados pelo homem. Ele ocorreu no dia 30 de junho de 1908, e resultou em uma explosão equivalente à detonação de 10 a 15 milhões de toneladas de TNT — ou mil vezes a energia liberada pela bomba de Hiroshima . Estima-se que o meteoro de Tunguska tinha entre 50 e 200 metros de diâmetro, e que ele explodiu a uma distância entre 5 e 10 quilômetros da superfície. O evento provocou a destruição de uma área de floresta de dois mil quilômetros quadrados coberta de árvores — muitas com 80 metros de altura —, além de abalos sísmicos que foram sentidos na Rússia, Ásia e Europa, e ondas de choque que se propagaram pela região. Milagrosamente, nenhuma vítima foi registrada5 – Meteoro de Barringer
A cratera que você pode ver na imagem logo abaixo, conhecida como Cratera de Barringer, é resultado do que acontece quando, em vez de um meteoro explodir na atmosfera, ele consegue manter parte de sua integridade física e colide contra a superfície da Terra A cratera fica no deserto do Arizona, nos EUA, e conta com 170 metros de profundidade e 1,2 mil metro de largura. Estudos apontaram que ela foi provocada pelo impacto de uma rocha celeste com cerca de 50 metros de diâmetro há 50 mil anos ou seja, quando não existiam humanos na região que atingiu a superfície com uma velocidade de 13 quilômetros por segundo e liberou uma energia equivalente à explosão de 10 megatons de TNT.
publicado por: Laura, Agnes, Lorena, Ana Julia
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