terça-feira, 1 de março de 2016

O planeta com 16 luas

Saturno é 95 vezes maior do que a Terra, e mesmo assim sua rotação é tão rápida que o dia lá só dura pouco mais de 10 horas. Pelo menos duas de suas luas podem abrigar vida. E seus anéis ainda são um mistério. Para entender o funcionamento do sexto planeta do sistema solar, a Nasa, a Agência Espacial Européia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ISA) despacharam para lá as sondas Cassini e Huygens. Além de enviar imagens inéditas, medições meteorológicas e geológicas e gravações sonoras impressionantes, as duas descobriram nada menos do que 16 luas – eram 31, agora são 47. A exploração custou 3 bilhões de dólares e envolve mais de 250 pesquisadores, que tentam agora interpretar as informações que nos chegam de uma distância de 1,2 bilhão de quilômetros.
No planeta, as sondas encontraram tempestades com ventos de até 1 800 km/h. Nos anéis, fotografaram satélites e uma atmosfera própria, formada de oxigênio. Mas os dois maiores desafios são as luas Titã e Encelado. Ambas podem preservar em seus solos congelados muitas das combinações químicas que precederam o surgimento da vida na Terra. “Procuramos algum tipo de microorganismo nas duas”, diz Rosaly Lopes, cientista brasileira que trabalha na Nasa. A sonda Huygens, que pousou em Titã e enviou informações sobre sua superfície, já cumpriu sua missão. A Cassini continuará, por mais 4 anos, a desvendar os mistérios de Saturno.

 Anderson, Christian e Kennedy

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